por João Andrade - joaoandrade@universodabola.comApós um empate em 1x1 e muita emoção, o Manchester United (ING) bateu o rival Chelsea (ING) nos pênaltis e sagrou-se tri-campeão da Liga dos Campeões das Europa.
Os ‘diabos vermelhos’, como são conhecidos os jogadores do Manchester, entravam para o duelo com um certo favoritismo, pela bela campanha feita e por contar com o craque sensação do momento: Cristiano Ronaldo.
Em campo, o Manchester começou melhor e coordenava as ações ofensivas. E, com justiça, abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo, com um gol de cabeça de Cristiano Ronaldo.
Após o gol, os reds continuaram melhores e quase ampliaram o marcador. Mas fazendo jus ao famoso ditado ‘quem não faz, toma’, o Chelsea chegou ao empate. Lampard aproveitou bate-rebate na área do Manchester e igualou o placar.
No segundo tempo, as duas equipes se preocupavam em não tomar gols e o empate persistiu, levando o jogo para a prorrogação. Mesmo no tempo extra, Manchester e Chelsea não criavam lances de perigo e emoção.
O único momento de adrenalina foi a confusão entre jogadores das duas equipes, já no final do segundo tempo da prorrogação. Carlitos Tevez não devolveu bola gentilmente colocada para fora e gerou a ira dos adversários, que partiram para cima do argentino. Ballack e Tevez foram punidos com amarelo e Drogba foi expulso, após agredir o zagueiro Vidic.
Sem tempo para mais nada, a partida foi para os pênaltis. Pelo Manchester, Tevez e Carrick marcaram. Pelo Chelsea, Ballack e Belletti igualaram. Em sua penalidade, Cristiano Ronaldo bateu mal e Cech defendeu, levando o português de herói a vilão. Hargreaves e Nani fizeram suas cobranças e secavam os adversários. Pelos blues, Lampard e Cole deixaram o Chelsea com a mão na taça. Era só Terry marcar. Mas ele perdeu. Escorregou e acertou a trave.
Vivo na disputa, o Manchester cresceu e ganhou moral. Anderson e Giggs converteram suas cobranças. No lado do Chelsea, a pressão era evidente. Kalou marcou o seu, mas Anelka bateu mal e viu Van der Sar defender e dar o terceiro título europeu ao Manchester United.
